O Programa Bolsa-Família foi criado em 2003 com o intuito de amenizar as condições de extrema pobreza no Brasil.
Foram descobertas as irregularidades através da auditoria da Controladoria-geral da União (CGU). Segundo o secretário federal de controle interno da CGU, Antonio Carlos Leonel, os cadastros indevidos serão cancelados.
Famílias com casa própria e carro de luxo foram identificadas no cadastro, além de funcionários públicos. O levantamento foi feito entre 2016 e 2017. No total foram pagos mais de R$ 1 bilhão para pessoas que não tinham direito ao benefício.
Na cidade de Piancó, na Paraíba, por exemplo, 54% dos moradores recebiam Bolsa-Família. Depois da auditoria, quase a metade perdeu o benefício, entre eles, servidores da prefeitura e da câmara de vereadores.
De acordo com o governo, desde outubro do ano passado até agora, foram suspensos 4 milhões 700 mil pagamentos.
O Ministério do Desenvolvimento Social apontou 3 MIL e 200 famílias que serão convocadas a devolver os valores.