


Organizadores da “Mega Manifestação – Fora Presidente Dilma Rousseff” divulgaram que cerca de 5 mil pessoas participaram do evento no último domingo, dia 13. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil avalia que cerca de 1 mil pessoas manifestaram-se em Araras.
A expectativa dos organizadores era que cerca de 1 mil pessoas participassem do evento que teve como concentração a Praça Barão de Araras, em frente da Basílica Nossa Senhora do Patrocínio, de onde caminharam pelas principais ruas da cidade.
O movimento dos manifestantes foi acompanhado de perto pela Secretária de Segurança Pública e Polícia Militar para garantir a segurança de todos. Segundo as forças de segurança toda a manifestação foi tranquila.
De acordo com um dos organizadores, Élcio Rodrigues Júnior, ocorreu tudo tranquilamente e todos puderam protestar e se manifestar na mais perfeita ordem. “Não houve nenhum incidente, tudo pacificamente. A parte mais emocionante da manifestação foi à hora que todos cantaram o hino nacional. Esperamos que através disso os parlamentares que votarão o impeachment se conscientizem e fiquem do lado da população”, ressaltou.
Ao menos 337 cidades de todos os estados do país registraram atos contra a presidente; devido ao grande volume de municípios, parte deles só foi incluída na segunda-feira, 14. A PM divulgou que 3,6 milhões foram às ruas, já os organizadores 6,9 milhões.
Diante da repercussão da manifestação, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com aval dos deputados da oposição, vão tentar levar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ao plenário da Casa cerca de 20 dias após a criação da comissão que dará parecer sobre eventual afastamento da petista. O prazo para a análise do processo pelo colegiado é de 15 sessões. A ideia de deputados do Solidariedade e do PSDB é fazer sessões às segundas e sextas, além das que tradicionalmente ocorrem às terças, quartas e quintas.
O Supremo Tribunal Federal (STF), o recurso apresentado pela Câmara contra a decisão da Corte de barrar o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que havia sido definido no ano passado pela direção da casa legislativa.
(Maria Gabriela Córnia)