Diferenças genéticas podem ser a chave para explicar o desenvolvimento da Zika em bebês
Foi o que revelou estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo e do Instituto Butantan, publicado pela revista científica “Nature Communications”.
Segundo Mayana Zatz, uma das coordenadoras do estudo, é a primeira vez que o DNA é associado ao desenvolvimento da doença.
A pesquisa analisou três pares de gêmeos não idênticos, dos quais apenas um foi afetado pela Zika ainda na barriga da mãe.
A Zika pode deixar graves sequelas neurológicas. A síndrome congênita contraída durante a gestação tem efeitos como a microcefalia, que é o cérebro bem menor que o normal, deficiências visuais, auditivas e complicações cerebrais.